16 de novembro de 2014

trully me

Por estes dias, vai fazer um ano que perdi .... [e faço uma pausa para usar a melhor palavra, mas tenho receio de a escrever].

Não é algo que tenha tido coragem de falar com alguém.
Já ninguém se lembra, "anyways".

Mas infelizmente é algo que ainda retenho na memória e no coração, porque algo de "mágico" acontece sempre que faz um ano em que acontecem coisas. Tenho o desprazer de reviver tudo como se fosse hoje... As emoções ficam à flor da pele, à mínima referência as lágrimas sustém-se tímidas e os flashbacks são uma constante em diversas ocasiões do dia.

Gostava de ser mais forte, superar tudo de uma vez e não me lembrar mais, mas é difícil.
É um processo que estou a aprender a processar (sim, a repetição foi de propósito).

Tenho-me focado na minha família, no meu ninho - os que estão vivos, perto de mim e que sei que vão sempre estar lá para mim.

Não me falta nada, sou feliz; tenho um teto, tenho amigos, tenho trabalho, faço o que gosto, não tenho nada a apontar.
Mas deixem-me chorar. Prometo que passa.

15 de abril de 2014

How I met your mother

Depois de ver o final da série, tentei desesperadamente encontrar motivos entre as 9 temporadas que me levaram a gostar desta série.

Conclusão?
O final conseguiu destruir anos e anos de risos e boa disposição.

SPOILERS
Fiquei com raiva do Ted.
Fiquei com raiva da Robin.
Achei a cena do Barney com a filha demasiado lamechas.
A Mother não devia ter morrido (pelo menos tão cedo).
Calados ou a falar,  os filhos do Ted são igualmente irritantes.
Nada daquilo devia ter acontecido.

Fiquei tão decepcionada que o meu subconsciente construiu sonhos enquanto dormia de noite com finais diferentes.

Sinto que fui enganada pelo Ted Mosby após tantos anos. E isso, meus amigos que escreveram os guiões, NÃO SE FAZ.

9 de março de 2014

#Ilações

Tenho medo de extremismos e dos extremistas que não têm noção do extremo.

17 de fevereiro de 2014

10 anos

Não fiz a festa de gala nem a atribuição de prémios.
Esqueci-me... Entre chegar tarde a casa quase todos os dias e uma gastroenterite, não foi possível.
Mas assinalo a data com orgulho, apesar de no blog terem havido momentos em coma ou em hibernação.

Sem mim própria não teria chegado até aqui.
Espero em 2024 continuar a escrever neste blog.

10 de fevereiro de 2014

Not knowing

'Quer saber o sexo?'
Não quero. Não quero ter o penoso momento de associar um rosto,  uma personalidade,  um nome, uma vida...  Não quero voltar atrás no tempo e reviver tudo de novo... Aquilo que poderia ter sido,  aquilo que ele/ela poderia ter vivido e não viveu.
Quero. Por curiosidade e para talvez fechar um ciclo,  um capítulo e não passar o resto da minha vida a pensar no que poderia ter sido,  no que ele/ela poderia ter vivido mas não viveu.
Quem eras tu?
Importa saber? Ou não?
Não se aceitam apostas.

Update 1:
Refleti melhor e a questão de pensar no que poderia ter sido está fora de questão.  A realidade é que não havia vida possível,  logo não posso estar a imaginar coisas que nunca poderiam acontecer...
(está-se mesmo a ver que estou à espera de uma consulta num hospital público. A manhã vai ser longa...)

Update 2:
Acabei por saber na mesma.
E eu estou na mesma.

21 de janeiro de 2014

2014 already??

Impressiona-me como a partir de uma certa idade o tempo passa a correr como se estivesse a fazer jogging e nós fossemos as garrafas de água que vão presas na cintura dele.
Quando acabar a água seremos atirados para o contentor amarelo, porque o tempo é ecológico e não atira coisas para o chão ou para o lixo indiferenciado.

Filosofias de meia-noite à parte, não sei muito bem o que escrever...
Entre resoluções de ano novo e frenemies do passado, espero que este ano não traga nada.
Eu mesma vou buscar, obrigada.