29 de novembro de 2006

a temporária loucura

[ trullyours no formato rudimentar ]
Falta pouco para ir para baixo... Já me estou a acostumar a não ter nem internet nem impressora.
Estou a começar a dar em doida [ por uma panóplia de factores ].

Finalmente marquei aulas de condução.

26 de novembro de 2006

a temporária recuperação

[ trullyours no formato rudimentar ]
Melhor que ontem! Melhor disposição e um novo dia pela frente que foi bem aproveitado [ em trabalho ].
Hoje foi o último dia em que fui buscar lenha à cave com o Tiago. Vou ter saudades das nossas peripécias... [ foi numa das nossas idas em que o Tiago "assassinou" a boneca de porcelana vestida de noiva cujo nome era Sophie... Era das caras ].

A Kika supreendeu-me [ pela positiva claro ].
"Eu não preciso de soro! Se quiserem eu consigo chorar sozinha!"
Kika

Caldinho verde com alheira e chouriço e muita conversa à mistura [ "é tão giro quando começam a discutir a nossa pessoal e intíma e nós assistimos como meros espectadores!" ]

Ainda sobre as conversas e decisões e desabafos e pensamentos...
"Poderia ter guardado este vídeo p'ra mim? Podia."
Bruno Nogueira

25 de novembro de 2006

a indecisão do título

[ trullyours no formato rudimentar ]
"Deus quêira qu'tênha intrado... Yésce! Entrêi para a faculdade de Xiênscias en Lizboua!
Mas bou dêxar a Rute aqui..."

Sem o Tiago isto vai ser uma seca...

Hoje é um dia não.
Definitavamente.

Neste porto só duas ou três pessoas (ou quatro) me fazem sentir realmente um ser humano.

[ isto hoje está bonito... ]

23 de novembro de 2006

as belas frases soltas

[ trullyours no formato rudimentar ]
"Já temos pão e já vimos o Constantine. Volta mais tarde."
A casa... Por alguma razão dormimos todos na sala... Ou então deve ser só pela lareira...
As gravações... A Xana deu-me comida de surra!
A Kika começou a tornar-se um pouco hostil...
Chove a potes.
"As bonecas da casa.... Bú!"
"Arrebenta com o Tiago!"

Nunca pensei que fosse gostar tanto de estar ao pé de uma lareira...

21 de novembro de 2006

o ingénuo engano

[ trullyours no formato rudimentar ]
[ 10h00 am ]
Nunca pensei em estar tão contente por "reencontrar" a minha equipa de trabalho (chegam hoje). Já me estava a começar a sentir exilada... Não que o João Paulo e a Xana não me façam sentir em casa, mas só os conheço há uns dias! No entanto, quando tiver a minha casa, vou fazer questão que venham à minha casa e que fiquem lá o tempo que quiserem.

[ 19h20m ]
Não quero sair daqui! (Espinho)
Acho que vou ter muitas saudades da Kika (é apenas uma criança de 8 anos absolutamente adorável).
"Quando estiveres farta deles,dá-nos um tok que nós vamos buscar-te para dormires connosco!"
kika

20 de novembro de 2006

a estúpida sensação

[ trullyours no formato rudimentar ]
Sem telemóvel, sem internet... sem ligação com o meu mundo exterior! Quanto tempo aguentarei exilada do mundo?!
Hoje encontrei uma pessoa que não contava ver (Elsa) mas a feira de Espinho realmente é grande (não o suficiente).

Inspirada por Gospel Music:
"The next time you cry at midnight hour, remember, it's gonna get better".
"You never felt good enough... You never felt pretty enough.. But imagine God whispering in your ear letting you know that everything that has happen has now... gone, all gone".
Kirk Franklin

19 de novembro de 2006

a leve nostalgia

[ trullyours no formato rudimentar ]
Chá... Fim-de-semana com demasiado chá. Não é que não goste, antes pelo contrário...
Quando bebo chá, é como se o tempo parásse. Lembro-me da casa da minha avó, de quando era criança e molhava as bolachas Maria no chá a ferver, de quando misturava o leite... Lembro-me do chá com torradas ou pão de Deus com a minha irmã, do meu pai a refilar com o cheiro do chá de caramelo [do qual eu era aficcionada], das conversas com a dread sob um chá quentinho, da Ese num dia frio ou de uma tarde doentia e chuvosa debaixo da manta...
Se pudesse, bebia chá todos os dias...
Enfim, para mim o chá é algo de especial, porque envolve sempre duas variantes indissociáveis: o sabor (ou aroma) e a companhia.
... Tenho saudades da minha casa!!
... Tenho saudades de ti!!

18 de novembro de 2006

a rápida frustação

[ trullyours no formato rudimentar ]
Porque é que não tenho ideias luminosas nos primeiros 5 minutos em que tenho que tomar aquela decisão decisiva que vai decidir o que vai ficar bem decidido?! Enervo-me com a minha falta de "genica" e por não pensar numa boa solução mais cedo [ se tivesse tido esse tempo... trabalho melhor com uma organização planificada do que em cima do joelho, onde parece que bloqueio ].
Andei feita maluca e em Espinho à procura do Pingo Doce, mas só levei com muitos pingos [ molhados ].
"Não me stressem"; "Se ela stressar depois não pensa!" É essa a solução. Se não stressar, posso pensar mais e melhor [ basta saber onde estão os pensamentos melhores e quais são ].
... TOU-ME A PASSAR!!! [ mas pelo menos fico bem passada... e não me torno prejudicial à saúde].

"E porque não aceitar a vida como ela é... E sermos criativos no modo como lidamos com as nossas debilidades?"

enviado por email pela dread. always on time.

Hoje aprendi (ou relembrei) que uma pessoa que não é feliz por si mesma, não se sente bem em lado nenhum nem é feliz com ninguém.

17 de novembro de 2006

a lenta adaptação

[ trullyours no formato rudimentar ]
Não compreendia porque é que chamavam bimbos aos "portuenses". Agora compreendo porquê. São hábitos e costumes diferentes, maneiras de ver e olhar [ principalmente para a minha pessoa ] que me fazem sentir uma alien (i'm a margem sul woman in porto, numa versão cantada pelo sting feat. rititas).
À parte, tenho estado alojada com pessoas espectaculares [ Xana, João Paulo e a linda menina Kika ]. Sinto-me em casa mas já estou a atrofiar com tudo isto... Desde o empregado de mesa que me chama "princesa" e que me sussurra ao ouvido para eu comer tudo e não deixar nada no prato, à mulher que ao meu lado faz aquele barulho irritante com os dentes enquanto olha para mim como se nunca tivesse visto uma pessoa com melanina mais pigmentada que ela.
Porto, aqui estou eu a atrofiar contigo! [ e no fundo a falar sozinha ].

Assim como estou a falar sozinha, estou a trabalhar [ literalmente ] sozinha...

Acho que estou a começar a entender ou a perceber o que é estar ou sentir-me sozinha.
Na realidade, todas as vezes que eu me sentia sozinha, não estava, antes pelo contrário... O que também quer dizer que embora esteja a sentir-me sozinha neste momento, na realidade também posso não o estar... Tenho Deus mas Ele fez mais que um ser humano por alguma razão...
Mas faz parte ambientarmo-nos a diferentes ambientes de modo a ficarmos ambientados ao ambiente que nos rodeia e assim ambientarmo-nos...
I WANNA GO HOME!!!

16 de novembro de 2006

a partida

[ trullyours no formato rudimentar ]
Vou no Alfa Pendular ao lado de uma figura pública (e que figura...)...
"Eu sei... A Maria Barroso pediu-me... (...) Se eu não conseguir escrever o poema, fico com o teu! (...) Mas é que eu arranjei uma música lindíssima do quebra-nozes, depois ouves!"
Canto e Castro

Nem tempo nem espaço para chorar à vontade... Mas pode ser que tenha tempo para rir de tudo isto um dia mais tarde...

"O quêah?" Sotaque do Porto... Acho que vou apanhar este sotaque.
Estou cheia de fome e com dores pelo corpo todo.
Tenho saudades da minha casa e dos meus amigos.
Quem me lê pensa que estou a ir para a guerra...

não se dêem ao trabalho de ler até ao fim...

São 20 para as duas e já não sinto as pernas.
Amanhã parto para o Porto sem ter certeza se tenho uma cama, se volto daqui a um mês, daqui a 15 dias ou daqui a uma semana.
O meu cérebro neste momento parece um cachorro quente acabado de sair de uma roulotte e que transborda de molho e batata frita que cai para o chão sujando as roupas, os estofos do carro e as mãos.
Parece que estive a andar durante 20 horas numa festa popular à procura de nada.
A minha garganta está seca como está.
Os meus olhos teimam em fechar sem quererem encarar que amanhã será um dia cansativo e sem retorno.
Quero a minha almofada, quero os vossos sorrisos, quero estender as pernas, quero descansar, quero reflectir, quero conversar, quero dormir { até parece a nova versão da música "quero quero quero quero tudooo" do palhaço pop no novo tric-a-trac... o original é: "quero pular, quero brincar, quero correr; quero dançar, quero ligar minha tv; quero jogar na internet e futebol; eu quero ver na tela meu super-herói... quando quero [ aqui repito eu: quandooo queroooo ] eu quero tudo [ quero tudooo ] quando quero... eu quero agora [ quero agoraaaa ] }
Hello world. It's me again. It's been a long time, but what can we do? just breath in and breath out... Não é a letra de nenhuma música, acabei de inventar agora mesmo.
Vou dormir. [ esqueci-me de referir que não sei se vou ter Internet disponível no Porto... Portanto este post já serve como garantia... ]
Hasta lueguegogoeogogo.

14 de novembro de 2006

PARABÉNS SAMUEL

Há 9 anos nasceu o Samuel.
Parecia um ratinho mas era o meu maninho [ e continua ]. [ continua o meu maninho, não um ratinho ].
Ao longo dos anos, quando chego a casa e não me apetece rir, lá vem ele para me fazer alguma graçola ou simplesmente dar-me um abraço pegajoso.
Ele já joga Sims 2 e canta em inglês.
Vê a Floribela [ vamos acreditar que é por influência e não por vontade própria ] e já começa a ter piada como eu!

Lembro-me do pôr-do-sol no dia em que o Sam nasceu [ 14 de Novembro de 1997 ]. Estava no 10º ano e estava a sair da ESJB depois de um dia intenso de aulas. A Sara virou-se para mim e disse: "Lembra-te deste pôr-do-sol. Foi o dia em que o teu irmão nasceu!!"
E assim foi. Ainda hoje me lembro!

13 de novembro de 2006

De repente

fiquei saturada da vida que levo.
Mas as saturações são mesmo assim, não são?

9 de novembro de 2006

"elogio ao amor"

É comprido mas vale a pena ler.
[ encontrei em
viagem na mayonese mas é um texto original de Miguel Esteves Cardoso ]

Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de pratica. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque pensam fazer sentido. Porque é mais barato, por causa da casa, carro e afins. Por causa do sexo. Por causa das cuecas e das calcas, das contas da lavandaria e das tarefas lá de casa.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré - nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merda entram logo em "dialogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, estratégias e tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecologica de camaradagem e profissionalismo.
O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. A paixão, que devia ser desmedida, é-o na medida do possível.
O que é feito do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Farto de encontrar ao virar da esquina aquilo as que todos chamam, indiscriminadamente de amor ou lá o que isso é realmente.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "ta tudo bem, tudo normal, tudo tranquilo... n se passa nada, nunca estive tão "feliz"", tomadores de bicas, alcandores de compromissos, bananitas, borra-botas, matadores do romance, romanticidas (isto serve para elas também).
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor na saúde e na doença?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alivio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "da lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade.
A vida ás vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não… é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. Uma ilusão necessária. A ilusão é bonita e não faz mal que se invente e minta e sonhe o que se quiser.
Acredito na continuidade das coisas que amamos. Acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara. Acredito que para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos. Acredito que para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, que para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem principio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos. E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada... apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
O amor é uma coisa, a vida e outra. A realidade pode matar. O amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar é não se ter, querer é não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de que quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor e outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.

[ só acho que assim como a "vida dura a vida inteira", o amor também dura ]

8 de novembro de 2006

que tipo de "bicho" sou eu?

[ um daqueles "web testes" estúpidos ]
Você é uma sábia coruja!
A coruja [ devemos ser parecidas nos olhos... ] é uma ave noturna, símbolo do conhecimento racional [ racionalidade é o que eu mais tenho.. ]. Você é uma pessoa que gosta de estudar e fazer uma reflexão sobre todos os aspectos de sua vida [ é vero... ] . Seu dia a dia é bastante regrado [ o que é regrado?... ]. Ai, se alguma coisa estiver fora do lugar ou, dando errado! [ e então? ]. A coruja não gosta de arriscar e investe apenas naquilo que é certo para ela [ ... ]. Aqui vai uma dica: se você mergulhar no seu interior, descobrirá que tem grande percepção do oculto [ grande dica, sim senhor ]

7 de novembro de 2006

The Dresden Dolls- Coin-Operated Boy

Desvaneios

[ este post é de inteira responsabilidade de rititas. não me responsabilizo pelos danos causados pelos desvaneios aqui postados ]

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh o meu nome agora é "etc". É vago mas engloba tudo aquilo que não foi descrito pormenorizadamente... portanto sou eu. Sou uma édecetra..........
sou uma édecetra que gosta de ouvir a foxx fm porque passam músicas que não lembram ao papa... músicas que há 10 anos me fizeram cantar, e músicas que hoje que fazem sentir... [ o quê não sei, foi só para soar bem ].......... mas não esqueci a marginal, de vez em quando ainda a ouço...... when i'm awfuly low... i will fell the glow just thinking of youuuu.. an the way you looked that night [ música da marginal ] ........ mas na foxx também passou hoje .... yeah yeah, the way we laughed as one [ jamiroquai ] ............... and ladies and gentlemen... i wanna be the only one to love youuu... a música que eu cantava há 10 anos com o Minguito, also known as Walter Benjamim... no outro dia sonhei com ele e que o tinha encontrado depois destes anos todos, mas não passou de um stupid dream.... stupid, stupid, stupid dreams...

6 de novembro de 2006

flash

Andava eu a ler posts antigos do trully, quando me deparei com este comentário acerca de um post do dia de são valentim de há 10 anos atrás [1996, portanto]:
"Minha amiga, quando miúdas como nós são desprezadas no liceu, acontece sempre o milagre do patinho feio: tornamo-nos gajas poderosas (como sabes bem que és!). E eles vêm sempre comer nas nossas mãos. Idiotas."
[ comentário
dela. incrível como falámos tão pouco durante o meu tempo naquele museu e afinal tinhamos tanto em comum... ]

Lindo!
[ atenção: o comentário só tem sentido dentro do contexto em que foi escrito ]

5 de novembro de 2006

as ambiguidades da vida :: parte I

Escola Primária.
Quantos de nós temos amigos e conhecidos desde a primária? Eu tenho e é engraçado ver como certas peculiaridades das personalidades dessas pessoas não mudam [ ou mudam drasticamente ].
Os objectivos da rubrica "as ambiguidades da vida" são analisar de que forma certas pessoas mudaram ou não e mostrar como estou a ficar velha.

as ambiguidades da vida :: parte I

A Raquel. Era uma criança pertubada e histérica. Chamava "vaca" à professora Maria Armanda e ficava de castigo a chorar e a berrar em cima da mesa durante o recreio.
Actualmente, a Raquel sofre depressões de tempos a tempos e quando me vê [ uma vez por ano ] faz uma festa incrivel e espampanante.

O Sérgio cigano. Era uma criança ranhosa, cheirava mal mas era bom miúdo.
Costumava vê-lo tocar acordeão com um cãozinho, mas já não o vejo há algum tempo.

Desculpem, mas não posso continuar.

2 de novembro de 2006

an inconvenient truth

A par de tudo o que me preocupava desde que me conheço como gente, o Al Gore contou uma pequena história que me ficou na memória:
a nossa maneira de pensar é um dos factores que condiciona a nossa relação com o planeta; se um sapo saltar para um recipiente com água a ferver, ele salta rapidamente para fora porque pressente o grande perigo; mas se o mesmo sapo saltar para um recipiente com água na temperatura normal e a mesma começar a subir aos poucos, ele ficará lá... (mesmo que a temperatura suba e suba) ... ele ficará lá... até... ser salvo.
é uma verdade inconveniente.